Author name: joao augusto perroud

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Lançamento da Inova Ufes marca comemoração dos 20 anos do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação

Diante de um auditório cheio, a Ufes comemorou na manhã desta terça-feira, 10, junto com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e diversas instituições do setor público e privado, os 20 anos do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na ocasião, a Universidade lançou sua agência de inovação, a Inova Ufes. “Com a Inova Ufes, propomos transformar conhecimento em inovação e, com inovação, transformar a sociedade”, afirma o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro. Ele ressalta que a Ufes já participa de diversas iniciativas no sentido de transformar os conhecimentos em produtos, com articulação privada e pública em todas as esferas de poder (municipal, estadual e federal). A união do Espírito Santo em prol da inovação foi destacada pelo reitor do Ifes, Jadir Pela. “Trabalhamos com a ideia de que inovação tem de ser permanente. Com isso, projetamos soluções que vão muito além de um mandato”, afirma. A Inova Ufes, coordenada pela Superintendência de Projetos e Inovação (Spin), ampliará a atuação da Universidade em relação à inovação. A superintendente Miriam de Magdala ressalta que esse apoio visa a encorajar o empreendedorismo a partir de novos conhecimentos. “Esse tipo de empreendimento é diferente do convencional pois agrega mais incertezas: não se sabe muito bem o que é o produto e qual o seu potencial, por isso é tão importante o apoio”. A agência expandirá o trabalho já feito atualmente, que envolve o registro e a gestão de propriedade intelectual, a transferência de tecnologias e o apoio a startups, além da participação da Universidade em diversos conselhos, comitês, feiras e eventos de inovação. A partir de sua criação, a Ufes passará a contar com um escritório de projetos, que contribuirá para a elaboração das parcerias de inovação, e com coordenadores nos campi, para facilitar o processo de desenvolvimento. A sede da Inova Ufes, que ainda passará por reformas, abrigará a agência a partir do ano que vem e fica no Centro de Vivência, no edifício em frente ao Cine Metrópolis. O evento, que integrou as comemorações dos 70 anos da Ufes, contou com a presença de representantes de diversas instituições públicas federais, estaduais e municipais de diversas partes do Espírito Santo, além de instituições privadas do campo da educação e da inovação. Representando as instituições convidadas, o diretor Técnico-Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Celso Alberto Saibel, ressaltou a importância da iniciativa. “Esses 20 anos do Marco Legal são também os 20 anos da Fapes, que sempre teve inovação em seu portifólio. E esta inauguração da Inova Ufes reforça a convivência com a cultura da inovação”   Extensão Inovadora O professor aposentado da Ufes Guilherme Henrique Pereira lembrou do papel significativo da Lei nº 10.973, publicada em dezembro de 2004, que possibilitou maior atuação das instituições públicas – inclusive as de ensino superior – para acelerar o desenvolvimento da sociedade. “O Brasil hoje tem uma base legal forte para a inovação, que iniciou na Constituição de 1988, se fortaleceu há 20 anos e continuou sendo aprimorada”, detalha. Um dos pontos de destaque nessa trajetória, segundo Pereira, foi a modificação dos artigos 218 e 219 da Constituição, em 2015, que contribuiu para um entendimento mais amplo de que a inovação caminha ao lado da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento da sociedade. O artigo 219 contempla a extensão tecnológica e a compreensão de que cabe ao Estado estimular o desenvolvimento do mercado, que passa a ser considerado patrimônio. No evento, realizado no mesmo dia em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o pró-reitor de Extensão da Ufes, Ednilson Felipe, lembrou que a inovação busca o bem-estar das pessoas. “Se por um lado ela representa uma oportunidade de produzir valor para a sociedade, integrada à extensão, à pesquisa e ao ensino, por outro há desafios que vão desde a diversidade de demandas até a elaboração sobre a sua capacidade de financiamento”, ressalta o pró-reitor, agradecendo quem tem trilhado esse caminho e convidando à ousadia para fazer diferente. Dois projetos de extensão inovadores foram apresentados como forma de exemplificar o potencial das instituições de ensino superior para promover a inovação junto à comunidade: o professor do Departamento de Gemologia da Ufes Marcos Antonio Spinassé apresentou o Design Joia e a professora do campus de Alegre do Ifes Ana Paula Berilli apresentou o plano de capacitação agrícola para preservação do patrimônio genético e socioeconômico dos produtores de gengibre capixaba. Ambos os projetos se destacam por agregar valor ao trabalho da comunidade a partir do conhecimento desenvolvido em diálogo com ela. Na parte da tarde, servidores e professores da Ufes e do Ifes participaram de uma oficina de criação de soluções para o financiamento de projetos de inovação e extensão no Sebraelab, localizado na Enseada do Suá, em Vitória. O evento, que contou com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto), visa subsidiar a orientação para a captação de recursos financeiros para projetos de extensão, inovação e pesquisa. Fotos: Lidia Neves Texto: Lidia Neves   Edição: Thereza Marinho Fonte: https://ufes.br/conteudo/lancamento-da-inova-ufes-marca-comemoracao-dos-20-anos-do-marco-legal-da-ciencia

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Pesquisadores da Ufes apresentam projetos à ArcelorMittal visando parcerias em 2025

A Ufes e a ArcelorMittal deram um novo passo nesta terça-feira, 19, para estabelecer parcerias em projetos desenvolvidos na Universidade. Pesquisadores de diversas áreas se dividiram em quatro salas temáticas no Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), no campus de Goiabeiras, e apresentaram seus projetos a representantes do Centro de Pesquisa ArcelorMittal durante toda a tarde. Organizada pela Superintendência de Projetos e Inovação (Spin), a rodada de apresentações contou com 19 projetos relacionados a processos produtivos, meio ambiente, impressão 3D e desenvolvimento de produtos, incluindo startups do Espaço Empreendedor da Ufes. O reitor da Universidade, Eustaquio de Castro, também esteve presente para dar início às reuniões. A avaliação desta terça aconteceu após uma pré-seleção feita a partir de 31 resumos enviados pelos Centros de Ensino da Universidade, na qual 19 foram pré-aprovados. As apresentações de projetos da Ufes sucedem o primeiro encontro entre a Universidade e a empresa, realizado no dia 31 de outubro, quando a ArcelorMittal expôs suas linhas de pesquisa a fim de identificar possibilidades de cooperação. Segundo a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala, o diálogo entre a Ufes e a ArcelorMittal faz parte de uma intenção da Universidade de se aproximar da comunidade externa, incluindo sociedade civil e empresas do entorno. “A inovação não é uma ação da Universidade como ensino, pesquisa e extensão, mas, sim, uma participação de diversos atores. Não é uma prerrogativa nossa entregar o resultado final de uma inovação, como um produto ou serviço novo no mercado. Nós participamos de uma fase, mas precisamos, necessariamente, de parceiros”, afirmou ela. Para o gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento da ArcelorMittal, Fernando Martinelli, a aproximação entre as instituições é necessária para que “cada lado conheça melhor as demandas do outro”. “A ArcelorMittal e a Ufes têm tudo a ver. Afinal, estamos falando de conhecimento – e conhecimento move a sociedade”, disse. Seleção Após a rodada de apresentações de projetos, os avaliadores da empresa selecionarão as iniciativas que considerarem promissoras para as linhas de seu centro de pesquisa. Segundo Martinelli, não há um prazo definido para o anúncio dos projetos selecionados, mas a intenção da empresa é iniciar as parcerias já no início de 2025. “Tudo depende de uma conversa, de um detalhamento para definir os projetos que queremos fazer, mas a princípio as perspectivas são muito boas. Não temos um número de projetos a serem selecionados, vamos pinçar alguns que entendemos mais apropriados e estabelecer parcerias”, afirmou Martinelli. Segundo ele, a empresa não está focada numa única temática: “Queremos aproveitar as iniciativas fantásticas que estão sendo feitas aqui dentro [da Ufes]. E o que puder gerar de interações importantes entre a academia e a indústria do aço, nos interessa”, disse. Texto e Fotos: Leandro Reis   Edição: Thereza Marinho  

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Ufes e ArcelorMittal assinam protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos em várias áreas do conhecimento

A Ufes e a ArcelorMittal assinaram nesta terça-feira, 26, um Protocolo de Intenções para Cooperação Acadêmica, que envolverá o desenvolvimento de pesquisas e outras atividades de interesse mútuo, em várias áreas do conhecimento. Embora a Universidade já tenha realizado alguns projetos com a participação da empresa, a assinatura deste documento consolida a parceria de forma mais ampla entre as duas instituições. O protocolo foi assinado no gabinete da Reitoria pelo reitor Eustaquio de Castro e pelo diretor mundial de Pesquisa e Desenvolvimento da ArcelorMittal, Nicolas de Abajo. Também participaram da reunião, representando a Ufes, a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala, e a chefe de Gabinete da Ufes, Ana Paula Bittencourt; e, representando a empresa, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento para o Brasil e Espanha, Charles Martins, o gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil, Fernando Martinelli, e o diretor de Estratégia Digital dos centros de Pesquisa e Desenvolvimento, Carlos Alba. O reitor da Ufes afirma que a assinatura do protocolo de intenções é o primeiro resultado das reuniões que foram realizadas recentemente entre a empresa e pesquisadores da Universidade. “A partir das duas reuniões que tivemos, quando a Arcelor apresentou suas demandas e a Ufes apresentou suas competências, abriu-se uma grande possibilidade de firmar uma parceria maior, envolvendo várias áreas do conhecimento. Essa assinatura é um grande passo para consolidar a parceria com a ArcelorMittal, tanto em nível nacional quanto em nível mundial”, afirma. “As apresentações foram muito boas. Minha expectativa é que possam gerar bons projetos”, afirmou Fernando Martinelli. Centro de pesquisa Ele acrescenta que o próximo passo será a formalização de acordos de cooperação específicos em áreas como descarbonização, meio ambiente, inteligência artificial, produtos e processos, mineração e siderurgia. “Espero que no futuro nós tenhamos aqui no Espírito Santo um grande centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas de interesse do estado e da empresa, e que a Ufes possa ser protagonista, com a participação de toda a comunidade: docentes, técnicos e estudantes” ressalta Eustaquio de Castro. Para Miriam de Magdala, a aproximação entre a Universidade e a empresa permite não só a elaboração de projetos para quem está diretamente envolvido com pesquisas e desenvolvimento, mas amplia a possibilidade de outras relações.  “Palestras e outras iniciativas podem criar uma aproximação com a comunidade acadêmica, na qual a empresa reconhece alunos potencialmente interessados em seus trabalhos, e também aumenta o interesse dos estudantes pelos projetos desenvolvidos pela Arcelor. A Universidade não pode estar separada do mercado de trabalho e essas parcerias aproximam muito os dois universos”, destaca a superintendente. Texto: Thereza Marinho Fonte: https://ufes.br/conteudo/ufes-e-arcelormittal-assinam-protocolo-de-intencoes-para-o-desenvolvimento-de-projetos-em

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Ufes assina primeiro contrato de licenciamento de produto criado por startup incubada no Espaço Empreendedor

A Ufes assinou seu primeiro contrato de licenciamento de tecnologia para uma spin-off acadêmica, a Symbios Tecnologias Assistivas Ltda., nascida no Laboratório de Robótica e Biomecânica do Departamento de Engenharia Mecânica e incubada no Espaço Empreendedor da Universidade (usa-se o termo spin-off porque surgiu a partir de um laboratório de pesquisa da Ufes). O contrato, assinado no último dia 6, prevê a exploração econômica de uma órtese robótica de braço movida por cabos de aço para reabilitação neuromotora. Conforme acordado, a Ufes vai receber royalties de 2% sobre o lucro líquido da comercialização da tecnologia licenciada. O depósito da patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) foi feito no ano passado. “A grande novidade no licenciamento da tecnologia da Ufes para a Symbios é que essa é uma empresa que se originou do trabalho de pesquisa de um docente e de discentes da Ufes que criaram uma startup que é incubada pelo Espaço Empreendedor. Esse é o primeiro licenciamento para uma empresa dessa natureza. O licenciamento viabiliza o desenvolvimento da tecnologia tendo em vista os altos investimentos necessários até a exploração comercial do produto”, afirma a superintendente de Projetos e Inovação da Ufes, Miriam de Magdala. O diretor de Inovação Tecnológica, Anilton Garcia, afirma que “o licenciamento mostra o quanto a Ufes está privilegiando o desenvolvimento de inovação a partir dos seus trabalhos de pesquisa. Ou seja, são as pesquisas da Ufes virando soluções concretas para o mundo real”. Auxílio na reabilitação A órtese começou a ser desenvolvida como projeto de iniciação científica do estudante Eduardo Antônio Fragoso, orientado pelo professor Rafhael Andrade, no Laboratório de Robótica e Biomecânica do Departamento de Engenharia Mecânica da Ufes. A pesquisa virou trabalho de conclusão de curso e, em seguida, dissertação de mestrado do estudante, que logo se associou a colegas na criação da Symbios para o desenvolvimento do produto. O equipamento é um robô vestível para o braço, que auxilia o paciente na realização de movimentos para reabilitação. Segundo o professor Andrade, com a órtese é possível fazer movimentos no cotovelo, no antebraço e de fechar e abrir a mão. O sistema tem um computador acoplado que dita os movimentos para o exoesqueleto. O equipamento está indicado, num primeiro momento, para uso em clínicas de reabilitação e por profissionais de fisioterapia. Numa fase futura, a ideia é ser disponibilizado aos pacientes para uso em casa. “É uma tecnologia nacional, o que torna o custo mais viável. Além disso, é o equipamento mais leve que conhecemos. O braço pesa apenas 900 gramas e as partes pesadas foram reunidas numa maleta portátil”, diz o professor Andrade. Segundo Fragoso, a intenção da Symbios é montar uma fábrica para produzir a órtese. Na sua avaliação, a Ufes tem potencial para que muitos projetos saiam do laboratório para a escala industrial. “Temos dentro da Universidade muitos outros projetos com capacidade de ir para o mercado. A gente espera mostrar que essa parceria público-privada dá resultado”.  Foto: Sueli de Freitas Texto: Sueli de Freitas   Edição: Thereza MarinhoFonte: https://www.ufes.br/conteudo/ufes-assina-primeiro-contrato-de-licenciamento-de-produto-criado-por-startup-incubada-no

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